sábado, 30 de julho de 2011

Felpo Filva, de EVA FURNARI


TRABALHA DIVERSOS TIPOS DE GÊNEROS TEXTUAIS

terça-feira, 19 de julho de 2011

EUA passam a abolir ensino de letra de mão nas escolas

EUA passam a abolir ensino de letra de mão nas escolas

São Paulo - O ensino da letra cursiva (de mão) será opcional no Estado norte-americano de Indiana e deverá ser banido definitivamente nos próximos anos. A decisão deve ser seguida por mais de 40 Estados do país que também consideram esta forma de escrever como ultrapassada. Na avaliação deles, é mais importante se concentrar no aprendizado das letras bastão (de forma).
O argumento dos defensores desta lei, que provocou polêmica nos Estados Unidos nas últimas semanas, é de que hoje as crianças praticamente não necessitam mais escrever as letras com caneta ou lápis no papel. Seria mais importante elas aprenderem a digitar mais rapidamente, já que quase toda a comunicação acontece por meio de letras de forma nos celulares e computadores.
"As escolas devem decidir se pretendem ensinar letra cursiva, mas recomendamos que deixem de ensinar e se foquem em áreas mais importantes. Também seria desnecessário encomendar apostilas que ensinem letras cursiva", diz um memorando do Departamento de Educação de Indiana.
A Carolina do Norte também já anunciou que adotará uma medida similar, segundo suas autoridades educacionais. A Geórgia é outro Estado americano que recomenda o fim do ensino, segundo seu porta-voz Matt Cardoza, apesar de "aceitar que os alunos aprendam a letra de mão caso os professores considerem necessário".
Esses Estados, assim como outros 40, integram o Common Core Stated Standards Initiativa (Iniciativa para um Padrão Comum de Currículo), responsável por tentar padronizar o ensino básico nos Estados Unidos. O grupo defende abertamente o fim do ensino da letra cursiva.
Brasil
No Brasil, principalmente na última década, há uma nova metodologia no ensino da letra cursiva, mas não seu abandono nas escolas. "Não conheço escola que não a utilize mais", afirma Fernanda Gimenes, diretoria pedagógica da área de português do colégio bilíngue Playpen. "Ela perdeu a prioridade. Antes, o aluno era alfabetizado na cursiva. Hoje, mais do que ensinar uma técnica, queremos desenvolver as habilidades de leitura e escrita."
Separar o aprendizado da cursiva como requisito para que uma criança seja considerada alfabetizada é uma conquista recente, praticamente da última década. "Vemos como uma evolução, não uma condição", diz Esther Carvalho, diretora-geral do Colégio Rio Branco. Mesmo que o aluno opte pela letra bastão no futuro, o aprendizado da cursiva, segundo Esther, é fundamental para desenvolver a coordenação motora fina. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Alfabeto Turma da Monica com texto

CLIQUE NA IMAGEM

Coleção Oficina de Textos - 10 anos

É SÓ CLICAR!

FORMANDO PEQUENOS LEITORES

10 Passos para ensinar os filhos a tomar gosto pelos livros

1 - Ler todos os dias estimula a inteligência e o vocabulário;
2 - Se a criança solicita que você conte sempre as mesmas histórias, faça o que ela pede;
3 - Incentive seu filho a também contar histórias para você;
4 - Escolha livros que interessam às crianças;
5 - Ouça os comentários da criança sobre o livro;
6 - Gesticule e interprete a leitura para torná-la mais interessante;
7 - Histórias em quadrinhos também estimulam o hábito de ler;
8 - Negocie horários para TV, Internet e games;
9 - Demonstre interesse pelos livros que a escola indica;
10 - Elogie quando seu filho estiver lendo.
Fonte: Veja - Julho/2002

terça-feira, 12 de julho de 2011

Poesia infantil e alfabetização:
o processo de formação do leitor de poesias
A infância tem sido considerada o melhor momento para o indivíduo iniciar sua emancipação mediante a função liberatória da palavra. Segundo especialistas, entre os oito e treze anos estaria a faixa de idade em que as crianças revelariam maior interesse pela leitura. Richard Bamberger reforça, no livro Como incentivar o hábito da leitura, a idéia de que é importante habituar a criança às palavras: "se conseguirmos fazer com que a criança tenha sistematicamente uma experiência positiva com a linguagem [...], estaremos promovendo o seu desenvolvimento como ser humano". Confiando nessa idéia, pesquisadores têm se empenhado em mostrar aos pais e professores a importância de se incluir o livro no dia-a-dia da criança, salientando as vantagens únicas da literatura em relação a outros veículos de comunicação, principalmente em relação à flexibilidade e ao poder de escolha do leitor.

Maria Helena Martins chama a atenção para o contato sensorial estabelecido com o objeto livro que pode revelar "um prazer singular" na criança. Por meio dos sentidos, a criança é atraída pela curiosidade, pelo formato, pelo manuseio fácil e pelas possibilidades emotivas que o livro pode conter. A autora afirma que "esse jogo com o universo escondido no livro" pode estimular no pequeno leitor a descoberta e o aprimoramento da linguagem, desenvolvendo sua capacidade de comunicação com o mundo. Esses primeiros contatos despertam na criança o desejo de concretizar o ato de ler o texto escrito, facilitando o processo de alfabetização. A possibilidade de que essa experiência sensorial ocorra será maior se mais freqüente for o contato da criança com o livro.

No ambiente escolar, no entanto, o contato da criança com o livro se concretiza, na maior parte das vezes, com as cartilhas por sua vez criticadas em diversos aspectos. Um deles, mais próximo ao foco deste texto, diz respeito à fragmentada e lacunar experiência que tais livros propiciam ao aluno, muitas vezes atuando mais como empecilho do que como estímulo à leitura de livros, de maneira geral. Mas, apesar de problemas estruturais como esse, é na escola que as crianças aprendem a ler. O ambiente escolar tende a proporcionar o primeiro e por vezes único contato das crianças com a literatura. E a relação entre a escola e a literatura vai mais além: a proposta subjacente a ambas é a formação da personalidade, pois as duas instituições voltam-se à formação do indivíduo. A escola, por ser estruturada com vistas à alfabetização e tendo um caráter formativo, apresenta-se como ambiente privilegiado para a formação do leitor. Outros ambientes capazes de auxiliar nessa tarefa, como o familiar, podem, eventualmente, não estar direcionados nesse sentido. Já a escola, mesmo com suas limitações, mantém-se como espaço reservado à iniciação da leitura.

Para formar leitores, a escola se utiliza basicamente de um material determinado e de profissionais encarregados de instruir sobre o uso desse material. Para sua formação leitora, é imprescindível que a criança conheça livros de caráter estético, diferentes dos pedagógicos e utilitaristas, usados na maioria das escolas. O livro estético (de ficção ou poesia) proporciona ao pequeno leitor oportunidade de vivenciar a história e as emoções, colocando em ação a capacidade de imaginação e permitindo uma visão mais abrangente do mundo.
A importância da obra de ficção na escola é problematizada por Regina Zilberman, que vê na natureza formativa um aspecto em comum entre a literatura e a escola. A autora salienta que a literatura tem "amplos pontos de contato" com o cotidiano do leitor; independentemente da fantasia do leitor e da discrepância em relação ao contexto em que uma obra é concebida, mantém-se a comunicação com o destinatário atual (o jovem leitor). As obras de ficção ajudam o leitor a conhecer melhor seu próprio mundo. No entanto, o caráter formador da literatura difere de certa função pedagógica: enquanto o "pedagogismo" se empenha em ensinar transmitindo conceitos definidos, a ficção estimula o desenvolvimento da individualidade; não se pode definir ao certo o que a literatura irá ensinar ao leitor. A criança terá mais estímulo imaginativo com a ficção do que com os conteúdos curriculares convencionais.

Entretanto, se os professores oferecem às crianças livros inadequados ou desinteressantes, estão desestimulando a leitura, correndo o risco de perder para sempre um leitor em formação. Mas, se consegue leitura, a escola pode suscitar o gosto pelo livro, que tende a ser cultivado nas fases posteriores do desenvolvimento. Para isso, é preciso ajustar o conteúdo das leituras às necessidades e interesses do pequeno leitor.

A poesia infantil poderia ser o gênero escolhido para dar início à difícil tarefa de despertar o gosto pela leitura, pois a poesia é, para vários autores, o único gênero capaz de despertar leitores em qualquer fase ou faixa etária de leitura. O vínculo da criança com o texto poético começa cedo. As cantigas infantis e as parlendas, por exemplo, introduzem elementos poéticos logo no início da vida (aliterações, ritmo, e outras formas estruturais básicas da poesia). Marcas da poesia popular também são constantes na tradição da oralidade brasileira e indicadoras de um estágio inicial de literatura.

Nos primeiros anos de escolarização, o trabalho do professor com a linguagem é predominantemente oral e mnemônico. A memorização de quadras com apoio em narrativas é exemplificada por Lígia Averbuck como "um tipo de poesia em que a narrativa encadeada a uma história se associa às rimas, às sonoridades e ao ritmo da frase". Também no que se refere ao aprendizado da poesia em séries iniciais, o pesquisador George afirma que "na fase da infância é que se apreende melhor o caráter lúdico que a linguagem toma em certos usos. A parlenda oferece uma quantidade de exemplos que permitem compreender como a palavra pode jogar com ela mesma". O jogo de palavras, o ritmo, a sonoridade que fazem o encanto do texto poético são também apreciados espontaneamente pelas crianças desde cedo.

O trabalho inicial com poesia é o da sensibilização, da descoberta do jogo das palavras (fase fundamentalmente lúdica). Neste sentido, a escola deveria recuperar o conteúdo lúdico da poesia e resgatar sua natureza original. A criança de séries iniciais pode, por meio da poesia, exercer sua imaginação descompondo textos, relacionando o poema a outras formas de expressão, ouvindo-o e repetindo-o, descobrindo seus paralelismos, reinventando-os. Para que isso ocorra é preciso que o professor, na sala de aula, crie o clima capaz de assegurar ao trabalho de exploração do texto poético todas as possibilidades de inventividade, desde a utilização de elementos visuais, como os desenhos, os jogos visuais, as representações plásticas variadas, até as atividades rítmicas e os jogos com as palavras do poema.

No entanto, em recente pesquisa, realizada em 2000 pela Universidade Estadual Paulista - Unesp, indica o pouco uso do texto poético em séries iniciais. Dentre os obstáculos estão professores inseguros, mal preparados, desconhecedores de concepções e modos de ensino com poesia, utilizadores de manuais didáticos metodologicamente equivocados e de textos poéticos com uma conotação estritamente pedagógica. Analisando as práticas de um conjunto de 45 professores de séries iniciais atuantes em Presidente Prudente - SP, aponta que embora todos percebam a popularidade e o gosto pelo texto poético entre os alunos, estes professores sentem-se incapazes de desenvolver um trabalho com poesia em sala de aula. Todos os professores afirmam que sua formação não os preparou para isso e que o livro didático não apresenta sugestões de trabalho nessa linha. A pesquisa revela ainda que nos cursos de formação em nível médio e superior do professor de séries iniciais, o ensino de Língua Portuguesa com inclusão específica de Literatura Infantil e, conseqüentemente, de Poesia Infantil não existe ou, quando aparece, prioriza conteúdos exclusivamente pedagógicos, deixando de lado os estéticos.
"A poesia infantil poderia ser o gênero escolhido para dar
início à difícil tarefa de despertar o gosto pela leitura."
A formação teórica deficitária do professor justifica uma série de equívocos cometidos em sala de aula. Aspectos problemáticos ficam evidentes, a começar pelo livro didático. Tais manuais cometem equívocos metodológicos, limitando a definição de poesia a um tipo de composição em versos e estrofes, com rima. Todos os livros analisados nestas pesquisas sugerem uma seqüência repetida de atividades: identificação do tema do texto, estudo do vocabulário, interpretação, estudo de gramática, aprendizagem de ortografia e produção de textos. Tais atividades mais reduzem o valor do texto poético do que proporcionam prazer na leitura da literariedade destes poemas.

Sobre o uso pedagógico do texto poético em sala de aula, encontramos nos estudos de Maria da Glória Bordini uma relação entre o ensino da poesia infantil e a trajetória histórica da visão de mundo veiculada por ela. A autora afirma que, desde os séculos XVIII e XIX, a visão de mundo mostrada pela poesia infantil é tendenciosa e falseadora de uma realidade a favor dos pais e mestres. O mundo, nessa tradição, é denotado de forma simplista, redutora das complexidades sociais. Sob a máscara do cômico e do ilogismo se ocultariam as contradições e desigualdades. Na modernidade, a visualização de mundo muda drasticamente, as normas da sociedade adulta são contestadas por sujeitos líricos bastante sintonizados com o mundo e com o modo de ser das crianças. A poesia infantil dos dias de hoje reforça as indagações feitas na modernidade, com humor peculiar e com formas diferenciadas, versos livres, poemas concretos, entre outros expedientes, abrindo espaço para o novo, para o prazer e para a reflexão.

No entanto, as aulas de poesia descritas nas pesquisas anteriores não permitem aos leitores questionar estas mudanças e ideologias. As crianças não percebem os aspectos estéticos do texto poético, pois não contemplam o momento da leitura da literariedade. As metodologias descritas acima prevêem apenas os passos para uma abordagem artificial da poesia.
"A poesia infantil dos dias de hoje reforça as indagações feitas na modernidade,
com humor peculiar e com formas diferenciadas."
Quatro momentos deveriam fazer parte da rotina da sala de aula ao se ensinar poesia: o primeiro momento é o da leitura contemplativa, quando o leitor é sensibilizado pelas impressões e emoções estéticas do texto (fruição-prazer). O segundo sugere que os alunos elaborem uma paráfrase, ou seja reescrevam a poesia com suas próprias palavras, que os auxiliará a localizar indícios importantes para a análise. Depois, o professor deveria situar o autor e a obra, discutindo os aspectos pragmáticos do texto, explicitadores do movimento social da criação. O terceiro momento é o da análise, ou seja, da decomposição do poema em diversos níveis, para uma posterior composição final do sentido total e unitário do texto. Tal análise se dá nos seguintes níveis: 1. visual, da composição do poema no espaço; 2. fônico, da organização dos sons (assonâncias, aliterações etc.); 3. léxico, dos termos usados (técnicos, neologismos etc.), do nível de linguagem etc.; 4. morfossintático, das classes de palavras e de suas combinações (predomínio de substantivos, adjetivos etc.); e 5. semântico, dos efeitos de sentido, as figuras de linguagem. O quarto é definido por síntese. Esta atividade prevê que professores e alunos discutam todos os constituintes do poema para chegar a uma interpretação crítica finalizadora do ato da leitura.
Como introduzir esta metodologia em salas de alfabetização?
A resposta inicial seria: brincando. O professor deve perceber no exercício diário da leitura de poemas que os elementos que aproximam o ser humano do poético são as emoções e a sonoridade. A aprendizagem pode ganhar um colorido especial por intermédio do ensino da poesia, pois a criança tem afinidade com o humor, com o belo, com a fantasia, com o lúdico. Cabe ao professor entrar neste mundo particular, onde sonho e realidade se juntam num universo de sensações e desejos para, a seguir, brincar. Como, então, brincar com poesia? Alguns elementos devem ser explorados antes do trabalho de criação de poesias. Inicialmente, podemos levar nossos alunos a descobrir a sonoridade mediante um resgate das cantigas de roda, que utilizam na sua estrutura repetições cadenciadas. Podemos cantar, do pátio para a sala, uma música que será tema de um trabalho com linguagem escrita e leitura. Exemplos:

Galinha do vizinho
A galinha do vizinho
Bota ovo amarelinho.
Bota um, bota dois,
Bota três, bota quatro,
Bota cinco, bota seis,
Bota sete, bota oito,
Bota nove, bota dez!
Transformação:
A galinha do João
Bota ovo de pavão.
Bota um, bota dois,
....
Bota nove, bota dez!
Ou:
A galinha da Ivete
Bota ovo de chiclete.
Bota um, bota dois,
....
Bota nove, bota dez!
A galinha pode ser de cada criança da sala e, em um exercício divertido, o aluno deve pensar na rima para seu nome. Não achando, pode colocar seu nome no aumentativo ou diminutivo e procurar uma nova rima. Além de um processo instigante de procurar e descobrir palavras com sons finais semelhantes (rimas), trabalha-se com o que alguns já conhecem, as cantigas de roda, e, portanto, recupera-se a cultura oral. O vocabulário do aluno tende a aumentar, pois ouvirá as rimas para os nomes dos colegas. O professor pode aproveitar esse momento e escrever uma lista com nomes próprios e rimas na lousa. A galinha pode vir a ser tema de leituras posteriores. O docente pode ler em voz alta fábulas que tenham o tema galinha, como A galinha alinhada (Elias José). O trabalho com o texto, as conversas sobre a música, os personagens das cantigas tendem a desenvolver a imaginação, a criatividade, a expressão e a oralidade.

Um outro tipo de texto a ser explorado são as adivinhas. As adivinhas são perguntas ou declarações de forma enigmática a serem respondidas. Os alunos podem ser estimulados a coletar este tipo de texto com familiares, para, em outro momento, compartilhar por meio da leitura as mais diversas indagações. Exemplo:

O que é, o que é,
Uma casinha branca
Sem porta
Sem tranca?
(O ovo)
As parlendas também são textos de que as crianças gostam muito. Mais uma vez, os motivos desta identificação são os elementos de sonoridade e a familiaridade com o texto. Exemplo:
Um dois, feijão com arroz
Três quatro, feijão no prato
Cinco seis, feijão inglês
Sete oito, comer biscoito
Nove dez, comer pastéis
Em seguida, viriam os trava-línguas. Trava-língua é um pequeno texto, rimado ou não, e de pronunciação difícil. Exemplo:
O sabiá não sabia.
Que o sábio sabia.
Que o sabiá não sabia assobiar.
Durante ou depois da leitura e do trabalho com esses textos, a ação de ler um livro de poesia e ler para as crianças tende a ser representativa. Outra atividade sugerida é a leitura do "poema do dia". A atividade consiste em ler um poema todo dia. O professor deve estabelecer um momento para a leitura da poesia. No início, o poema que será lido é selecionado pelo professor, depois os alunos serão convidados a trazer poemas diferentes. O docente pode perguntar o por quê da escolha, para estimular a criticidade e incentivar o gosto pela leitura de textos poéticos. Nessa atividade, o poema é somente lido em momento de descontração e não deve ser copiado, trabalhado, somente lido, pois, segundo Bartolomeu Campos Queiroz: "quando transformamos a literatura em instrumento pedagógico, estamos enfraquecendo-a".

Neste sentido, ressaltamos a importância do trabalho com poesia infantil em salas de séries iniciais. Os objetivos foram colocados no decorrer deste texto, e finalizamos destacando a formação de leitores críticos, começando pelos docentes e seguindo pelas crianças. Uma de nossas funções como professores é tentar levar nossos alunos para uma viagem mais profunda, aquela viagem poética, que ensina a Arte e revela a condição libertadora da linguagem, só alcançada na poesia.
De ramo em ramo,
Meio sem rumo,
Passa pulando
Pelo pessegueiro
Um passarinho.
No parque,
ele passa
e pula e pia
e não pára
pra pegar
um pêssego.
Que pressa é essa,
Passarinho?
Pare um pouco
pra prosear,
passarinho.
Mas se não pode
Parar um pouco,
que voe em paz
e pule sempre
e sempre pie,
passarinho.
(Elias José)
A escola, através da concepção equivocada de poesia não pode se tornar "gaiola" ou "aquário". No entanto, a poesia pode ser ensinada, para desencadear em seus leitores processos emocionais que favorecem a liberdade de criação, libertam o "eu", mostram (como no poema de Elias José) aos alunos outros espaços até então desconhecidos, "que se descobre, e, assim, se desaliena". Cabe a nós, professores, iniciarmos o trabalho com texto poético para darmos asas à leitura, à reflexão, à descoberta, ao dizer, à recriação.

ALFABETIZAÇÃO INTELIGENTE - FOLCLORE

sábado, 9 de julho de 2011

OPERAÇÕES E IDÉIAS

Idéias que envolvem a resolução de problemas

ADIÇÃO: adição envolve a idéia de juntar, acrescentar, reunir elementos.
Ex.: Num viveiro do Zoológico Animal Feliz vivem 24 periquitos e 17 canários. Quantas aves estão nesse viveiro?
SUBTRAÇÃO: para construir o conceito de subtração é preciso considerar duas idéias e quatro situações:
1ª idéia: Idéia subtrativa - resto
Essa idéia corresponde às situações em que um grupo de elementos é dado, retirando-se uma determinada quantidade e pergunta-se: Quanto resta? Quanto ficou?
Ex.: No Zôo Animal Feliz havia 325 animais. Depois de tratados foram devolvidos à natureza 67 animais. Quantos animais ficaram no zoológico?
2ª idéia: Idéia comparativa - falta/ diferença/ parte de um grupo
Essa idéia encerra três situações distintas, mas que envolvem a comparação entre dois grupos de elementos.
* Falta: determinada uma quantidade inicial de elementos, define-se uma quantidade menor dos mesmos elementos. Pergunta-se: Quanto falta para a quantidade inicial?
Ex.: O funcionário do zoológico encomendou 150 quilos de alimentos. Nesta semana foram entregues 85 quilos de alimentos. Quantos quilos de alimentos ainda faltam ser entregues?
* Diferença: situação em que um grupo tem uma quantidade x e o outro tem uma quantidade y de elementos. Pergunta-se: Qual a diferença entre os grupos? Qual tem mais? Qual tem menos?
Ex.: No zoológico há 126 aves e 57 mamíferos. Qual é a diferença entre o número de animais desses grupos?
* Parte de um grupo: definida uma quantidade de elementos com características diferentes, pergunta-se: Se tantos elementos são assim, quantos são de outra forma?
Ex.: Foram encomendados 150 quilos de alimentos entre carne e frutas. Se 37 quilos são de carne, quantos quilos são de frutas?
MULTIPLICAÇÃO: a multiplicação está associada ao produto cartesiano de dois conjuntos e pode envolver três idéias.
1ªidéia: Idéia da adição de parcelas iguais.
Essa idéia corresponde à representação da tabuada como sendo a lei do número. Também podemos explicar essa idéia através da representação retangular utilizando papel quadriculado. Essa representação auxilia na construção da tabuada e prepara o aluno para entender a área de figuras planas.
Ex.: No Zôo Animal Feliz tem 5 viveiros. Em cada viveiro estão 28 aves. Quantas aves vivem nesses viveiros?
2ªidéia: Idéia do Raciocínio Combinatório
Essa idéia de combinação corresponde à representação da tabuada como sendo a combinação de uma determinada quantidade com diferentes grupos/conjuntos.
Ex.: No cartaz de comes e bebes do Zôo aparecem 5 alimentos: pastel, bolo, empada, sanduíche e torrada e 4 bebidas: café, água, suco e refrigerante. Quantas combinações de um alimento e uma bebida podem ser feitas?
3ª idéia: Idéia de Proporcionalidade
A idéia de proporcionalidade constitui um dos temas de maior importância no ensino da Matemática, pois é a partir dele que se formam as noções de razão, proporção, regra de três, entre outras.
Ex.: Para alimentar 2 macacos foram dadas 6 bananas. Quantas bananas serão necessárias para alimentar 8 macacos?
DIVISÃO: o conceito de divisão deve ser trabalhado com duas idéias distintas.
1ªidéia: Idéia da divisão em partes iguais
Essa idéia está ligada à formação de grupos com a mesma quantidade de elementos.
Ex.: O zoológico Animal Feliz dispõe de 3 monitores que acompanham os visitantes.Chegaram no zôo 60 alunos. Sabendo que foram formados grupos com o mesmo número de alunos, quantos alunos cada monitor acompanhou?
2ª idéia: Idéia da medida
Essa idéia nos leva a calcular o “quanto cabe” uma quantidade em outra.
Ex.: O funcionário do zôo precisa guardar 252 frutas em caixas. Quantas caixas serão necessárias para que ele possa guardar 28 frutas em cada caixa?
BIBLIOGRAFIA:
www.educar.sc.usp.br/matematica
www.novaescola.abril.com.br/planos
Revista do professor –Abr/Jun 2002
BORTOLOTTO, Ângela.Matemática de 1ª a 4ª séries: uma abordagem metodológica.Caxias do Sul:EDUCS, 1988.
KAMII, Constance. Desvendando a Aritmética. São Paulo: Papirus,2003.
LORENZATO, Sérgio. Para aprender Matemática. Campinas, São Paulo: Autores associados, 2006.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

SEGMENTAÇÃO DA ESCRITA

É difícil para algumas crianças perceberem a segmentação das palavras no texto. A escrita é ainda distante para essas crianças e elas provavelmente tiveram poucas experiências em atividades que estimulam essa segmentação.

Pular corda, fazer contagem, brincar de atividades corporais com ritmos e movimentos cadenciados e qualquer outro recurso que necessite controlar um período de tempo curto ajudam a ter essa noção de segmentação na escrita.

Segue abaixo uma atividade para que as crianças possam treinar a segmentação, descobrindo o que um menino fez em seu dia e percebendo que não é possível entender bem o que se escreve sem segmentação. Particularmente, sugiro que os alunos sejam orientados a circular as palavras encontradas, uma de cada cor. Acredito que, desta forma, as crianças percebem ainda melhor onde fica cada espaço entre as palavras.

Objetivo: desenvolver a atenção no momento da leitura e da escrita, bem como proporcionar reflexões sobre elementos de escrita.

UM DIA DE BRINCADEIRA
 JOSÉ PASSOU UM DIA MUITO LEGAL ONTEM. ELE DECIDIU ESCREVER TUDO O QUE ELE FEZ EM SEU DIÁRIO, MAS AINDA NÃO CONSEGUE ESCREVER BEM E JUNTA TODAS AS PALAVRAS. AJUDE-O, REESCREVENDO TUDO CORRETAMENTE. O NÚMERO DE PALAVRAS APARECE ENTRE PARÊNTESES:

EUJOGUEIPETECACOMMEUPRIMO. (6)
_______________________________________

MEUSAMIGOSJOGARAMBOLACOMIGO. (5)
_______________________________________

GANHEIUMCARRODECONTROLEREMOTO. (6)
_______________________________________

EUEMEUPAISOLTAMOSPIPANAPRAÇA. (8)
_______________________________________

domingo, 3 de julho de 2011

ATIVIDADES PROVA BRASIL 2º ANO















ATIVIDADE: BRANCA DE NEVE







































PROBLEMINHAS

01- Em uma classe há 22 garotos e 18 garotas. Quantos alunos há na classe?
02- Em uma caixa cabem 8 maçãs. Quantas maçãs caberão em 2 caixas do mesmo tamanho?

03- Saíram 76 galinhas de um galinheiro e ainda ficaram 65 galinhas. Quantas galinhas havia no galinheiro?

04- Paulinho tem 23 carrinhos. Renato tem 2 vezes a quantidade de carrinhos que Paulinho. Quantos carrinhos tem Renato?

05- Papai comprou 55 metros de arame para fazer uma cerca. Como não deu para terminar, ele comprou mais 35 metros. Quantos metros ele comprou ao todo para fazer a cerca?

06- Num estacionamento havia 246 carros. Saíram 123. Quantos carros permaneceram no estacionamento?

07- Em um dia, Pedrinho conseguiu fazer 6 barquinhos de papel. Seu primo conseguiu o dobro. Quantos barquinhos de papel fez o primo de Pedrinho?

08- Renato ganhou dois pares de tênis. Quantos tênis são ao todo?

09- Diana gastou 6 ovos para fazer um bolo. Hoje ela vai fazer 2 bolos. Quantos ovos Diana vai usar?

10- Uma caixa há 7 lenços. Laura comprou 2 caixas. Quantos lenços ela levou?

11- Marquinhos ganhou 3 pares de tênis no Natal. Quantos tênis ele ganhou ao todo?

12- Mamãe comprou 6 tomates e o triplo de cebolas. Quantas coisas mamãe comprou ao todo?

13- Ana tem 4 bonecas. Carolina tem o dobro de bonecas. Quantas bonecas têm Carolina?

14- Um automóvel tem 4 rodas. Dois automóveis têm quantas rodas?

15- Um livro tem 7 páginas. Quantas páginas têm dois livros iguais a esse?

16- Um prédio tem dois andares. Se cada andar tem 3 apartamentos, quantos apartamentos tem esse prédio?

17- Todos os dias a banca de jornais da Lili recebe 5 pacotes com 20 jornais em cada. E as revistas vêm em 3 caixas com 10 revistas em cada. Pense:
- Quantos jornais e quantas revistas a Lili recebe na banca diariamente?- Os jornais e revistas chegaram hoje pela manhã e no fim do dia só havia 10 jornais e 6 revistas. Quantos jornais e quantas revistas foram vendidos hoje na banca da Lili?
- Em uma semana, quantos jornais e revistas a Lili recebe, sabendo que a banca abre todos os dias, ou seja, de segunda-feira a Domingo?

18- Vou comprar um espremedor de frutas que custa R$36,00 e um liquidificador no valor de R$69,0. Se for dado um desconto de R$10,00 na compra, quanto eu pagarei?

19- Vou comprar uma lavadora de louça que custa R$599,00. O gerente vai dar um desconto da metade do preço. Quanto pagarei?

20- Tenho 8 balas para dividir igualmente entre Carolina e Douglas. Quantas balas receberá cada criança?
21- Ana Luiza tem 9 pirulitos, mas vai dividir igualmente para ela, Luísa e Carolina. Quantos pirulitos ganhará cada uma delas?



22- Mamãe tem 5 metros de fita. Vovó tem duas vezes mais. Quantos metros de fita tem as duas juntas?

23- Numa estante há 2 dezenas e 6 unidades de livros de português e 2 dezenas e 8 unidades de livros de matemática. Ao todo, quantos livros há na estante?
24- Filó, Pinduca e Tita foram colher laranjas. Cada uma colheu 25 frutas. Quantas frutas elas colheram ao todo?

25- Há 3 bandejas com 16 cocadas cada uma. Quantas cocadas há ao todo?

26- Para o aniversário de Helena, mamãe comprou 24 garrafas de Coca-cola e 36 garrafas de guaraná. Quantas garrafas de bebida mamãe comprou ao todo?

PROBLEMINHAS MATEMÁTICOS

1- HÁ 21 PRATOS EM CADA PRATELEIRA DO ARMÁRIO. SÃO 3 PRATELEIRAS. QUANTOS PRATOS HÁ AO TODO?


2 – EM UMA CAIXA CABEM 120 BOLINHAS DE GUDE. QUANTAS BOLINHAS CABEM EM 4 CAIXAS?


3 – JOÃO FAZ NA FÁBRICA 112 BOLAS POR DIA. QUANTAS BOLAS ELE FAZ EM 4 DIAS?


4 – UM GARI VARRE 12 RUAS POR DIA. QUANTAS RUAS ELE VARRE EM 4 DIAS?
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PROBLEMINHAS MATEMÁTICOS


1 – HÁ 3 BANDEJAS COM 130 DOCES EM CADA UMA. QUANTOS DOCES HÁ AO TODO?


2 – FIZ 221 BRIGADEIROS EM UM DIA. QUANTOS BRIGADEIROS FAREI EM 4 DIAS?


3 – EM UM CESTO DE BRINQUEDOS CABEM 112 CARRINHOS. QUANTOS CARRINHOS CABERÃO EM 4 CESTOS IGUAIS?


4 – CARLINHOS GANHOU UM AQUÁRIO COM 5 PEIXINHOS. QUANTOS PEIXINHOS ELE TERIA SE GANHASSE 4 AQUÁRIOS IGUAIS A ESSE?
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PROBLEMINHAS MATEMÁTICOS


1 – UMA FÁBRICA CONFECCIONOU 380 CAMISETAS E VENDEU 278. QUANTAS NÃO FORAM VENDIDAS?


2 – UMA AGENDA CUSTA 16 REAIS. QUAL É O PREÇO DE 7 DESSAS AGENDAS?


3 – MARIA TINHA 40 REAIS, LUÍSA, 35 REAIS E JOANA 55 REAIS. MARIA DEU 8 REAIS PARA LUÍSA E LUÍSA DEU 8 REAIS PARA JOANA. DEPOIS DISSO, COM QUANTO FICOU CADA UMA?


4 – O CESTO ESTAVA VAZIO. SEU ALENCAR DESPEJOU 175 LARANJAS NELE. EM SEGUIDA, COLOCOU OUTRAS 245. QUANTAS LARANJAS HÁ NO CESTO?
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PROBLEMINHAS MATEMÁTICOS


1 – MAMÃE COMPROU 3 INGRESSOS PARA O JOGO DE FUTEBOL. CADA INGRESSO CUSTOU 16 REAIS. E ELA PAGOU COM UMA NOTA DE 50 REAIS. QUANTO RECEBEU DE TROCO?


2 – QUANDO NECESSÁRIO, FAÇA OS CÁLCULOS PARA RESPONDER: QUEM TEM...


a) 345 REAIS E GASTA 123 REAIS, COM QUANTO FICA?


b) 345 REAIS, GANHA 22 REAIS E GASTA 123 REAIS COM QUANTO FICA?


c) 345 REAIS, GANHA 22 REAIS E GASTA ESSA MESMA QUANTIA, COM QUANTO FICA?


d) 345 REAIS, GASTA 22 REAIS E, DEPOIS, GASTA MAIS 123, COM QUANTO FICA?


3 – TENHO 12 ANOS E MEU PRIMO TEM O DOBRO DA MINHA IDADE. QUAL A IDADE DO MEU PRIMO?
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PROBLEMINHAS MATEMÁTICOS


1 – NA CASA DE RITA HÁ 3 ARMÁRIOS COM 14 GAVETAS EM CADA UM. QUANTAS GAVETAS HÁ NA CASA DE RITA?


2 – EM UMA BIBLIOTECA HÁ 5 MESAS PEQUENAS COM 4 CADEIRAS EM CADA UMA E 5 MESAS MAIORES COM 6 CADEIRAS EM CADA UMA. QUANTAS PESSOAS PODEM SENTAR-SE AO MESMO TEMPO NESSA BIBLIOTECA?


3 – NESTE ANO, NO VESTIBULAR DE UMA FACULDADE, FORAM APROVADOS 268 RAPAZES, 357 MOÇAS E AINDA SOBRARAM 142 VAGAS. QUANTAS VAGAS HAVIA NA FACULDADE ESTE ANO?


4 – CLAUDIA TEM 872 REAIS EM SUA POUPANÇA E LUCAS TEM 436 REAIS.
a) QUEM TEM MAIS DINHEIRO EM POUPANÇA?
b) QUANTO A MAIS?


5 – UM ANO TEM 365 DIAS E JÁ SE PASSARAM 98. QUANTOS DIAS FALTAM PARA TERMINAR ESSE ANO?


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PROBLEMINHAS MATEMÁTICOS


1 - UM LIVRO TEM 394 PÁGINAS. MURILO JÁ LEU 156. QUANTAS PÁGINAS FALTAM PARA ELE LER?


2 – QUANDO PATRÍCIA NASCEU SUA MÃE TINHA 29 ANOS. HOJE PATRÍCIA FAZ 9 ANOS. QUANTOS ANOS TEM A MÃE DE PATRÍCIA?


3 – NA ESCOLA DE ANA PAULA ESTÃO MATRICULADOS 236 ALUNOS. QUANTOS SÃO OS MENINOS SE HÁ 127 MENINAS?


4 – QUANDO JUNIOR ESTÁ EM REPOUSO, SEU CORAÇÃO BATE 63 VEZES POR MINUTO. QUANTAS VEZES O CORAÇÃO DELE BATE EM 5 MINUTOS?


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PROBLEMINHAS MATEMÁTICOS


1 - UM CARTEIRO TEM QUE ENTREGAR 270 CARTAS. AS 86 PRIMEIRAS JÁ FORAM ENTREGUES NUM PRÉDIO DE ESCRITÓRIOS.
QUANTAS CARTAS ELE DEVE ENTREGAR AINDA?


2 – A SOMA DE DOIS NÚMEROS É 567. O MENOR DELES É 189. QUAL É O MAIOR?


3 – TITIA VAI COMPRAR 3 LIVROS PARA PRESENTEAR SEUS SOBRINHOS. CADA LIVRO CUSTA 26 REAIS. QUANTO ELA GASTARÁ?


4 – IGOR TEM 45 FIGURINHAS. MARCOS TEM DUAS VEZES O NÚMERO DE FIGURINHAS DE IGOR. QUANTAS FIGURINHAS TEM OS DOIS JUNTOS?

SARESP 2010 - PORTUGUÊS - 5º ANO

Leia o texto e responda à questão.
O MENINO, O BURRO E O CACHORRO
Um menino foi buscar lenha na floresta com seu burrico e levou junto seu cachorro de estimação. Chegando ao meio da mata, o menino juntou um grande feixe de lenha, olhou para o burro, e exclamou:
-Vou colocar uma carga de lenha de lascar nesse burro! Então, o jumento virou-se para ele e respondeu:
- É claro, não é você quem vai levar!
O menino, muito admirado com o fato de o burro ter falado, correu e foi direto contar tudo ao seu pai. Ao chegar em casa, quase sem fôlego, disse:
- Pai, eu tava na mata, juntando lenha e, depois de preparar uma carga para trazer, eu disse que ia colocar ela na garupa do burro. Acredite se quiser, ele se virou pra mim e disse: "É claro, não é você quem vai levar!".
O pai do menino olhou-o de cima para baixo e, meio desconfiado, repreendeu-o:
- Você tá dando pra mentir agora? Onde já se viu tal absurdo? Animais não falam! Nesse momento, o cachorro que estava ali presente saiu em defesa do garoto e falou:
- É verdade, eu também estava lá e vi tudinho!
Assustado, o pobre camponês, julgando que o animal estivesse endiabrado, pegou um machado que estava encostado na parede e ergueu-o para ameaçá-lo.
Foi então que aconteceu algo ainda mais curioso. O machado começou a tremer em suas mãos, e, então, virou-se para ele e disse:
- O senhor tenha cuidado, pois esse cachorro pode me morder! Fonte: O MENINO, o burro e o cachorro. In: Contos populares ilustrados. Disponível em: .
* 1. A fala "O senhor tenha cuidado, pois esse cachorro pode me morder!" foi dita pelo
(A) burro.
(B) pai.
(C) menino.
(D) machado. Leia o texto e responda à questão.

AS ESTRELAS
Numa das noites daquele mês de abril estava Dona Benta na sua cadeira de balanço, lá na varanda, com olhos no céu cheio de estrelas. A criançada também se reunira ali.
Súbito, Narizinho, que estava em outro degrau da escada fazendo tricô, deu um berro.
-Vovó, Emília está botando a língua para mim!
Mas Dona Benta não ouviu. Não tirava os olhos das estrelas. Estranhando aquilo, os meninos foram se aproximando. E ficaram também a olhar para o céu, em procura do que estava prendendo a atenção da boa velha.
- Que é vovó, que a senhora está vendo lá em cima? Eu não estou enxergando nada. - disse Pedrinho. Dona Benta não pôde deixar de rir-se. Pôs nele os óculos e puxou-o para o seu colo e falou:
- Não está vendo nada, meu filho? Então olha para o céu estrelado e não vê nada?
- Só vejo estrelinhas. - murmurou o menino.
- E acha pouco, meu filho? Fonte: LOBATO, Monteiro. As estrelas. In: ______ . Viagem ao céu. 19. ed. São Paulo: Brasiliense, 1971. Fragmento.
2. A história contada se passa
(A) na varanda da casa de Dona Benta.
(B) na imaginação de Emília.
(C) na cozinha de Tia Anastácia.
(D) no céu inventado de Pedrinho.

Leia o texto e responda à questão.

Coqueiros
20-3-1936
Prezado senhor Monteiro Lobato
Agradeço imensamente a sua carta que muito me alegrou. Idéias boas como as da Emília não tive, mas gostaria que o senhor escrevesse mais algumas histórias de aventuras em que apareça Peter Pan.
Esta é a minha idéia:
Um dia, Pedrinho estava passeando no terreiro quando ouviu um zunido. Era Peter Pan que chegara da Terra do Nunca e vinha convidar os meninos para ir até lá. Depois de vários preparativos, partiram sem o con-sentimento de dona Benta que, como de costume, ficava horrorizada com essas viagens. Logo que lá chega-ram começou uma série de aventuras. Eis, pois, as minhas idéias, que eu não acho tão boas como as da Emília, mas talvez sirvam.
Queira aceitar um abraço da amiguinha
Tagea Bjórnberg Fonte: UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Instituto de Estudos Brasileiros. Arquivo Raul de Andrada e Silva. São Paulo, USP, [19-].
4. A parte da carta que apresenta uma despedida é:
(A) "Prezado senhor Monteiro Lobato".
(B) "Esta é a minha idéia".
(C) "Queira aceitar um abraço da amiguinha".
(D) "Tagea Bjórnberg". Leia o texto e responda à questão. MELHORES AMIGOS DA CIÊNCIA
Cães farejadores ajudam cientistas a saber mais sobre animais ameaçados de extinção É ainda madrugada quando Mason, Ally, Marvín e Gator saem para o trabalho. Apesar de terem pela frente de cinco a sete horas de labuta, os quatro não estão nem um pouco desanimados. Ao contrário: parecem em-polgados em começar mais um dia de atividades no Parque Nacional das Emas, em Goiás, embora a tarefa que os aguarde, aparentemente, não seja das mais entusiasmantes.
Os quatro têm quê localizar fezes de animais ameaçados de extinção, como o tamanduá-bandeira e a onça-pintada. O cocô, acredite se puder, é material fundamental para uma pesquisa que está sendo realizada por uma cientista americana na região, com o apoio de instituições brasileiras. Mas se você pensa que Mason, Ally, Marvin e Gator são também pesquisadores, cuidado para não ficar de queixo caído: na verdade, os quatro são cães farejadores - grandes amigos do homem que, agora, também se tornaram aliados da ciência. Fonte: Melhores amigos do homem. In: Revista
Acesso em: 25 jul. 2008. Ciência Hoje das Crianças. Disponível em:

5. Assinale a alternativa em que se evidencia uma opinião da enunciadora.
(A) Os quatro cães farejadores saem de madrugada para o trabalho.
(B) Os quatro cães farejadores trabalham de cinco a sete horas diárias.
(C) A atividade de Mason, Ally, Marvin e Gator não é muito entusiasmante.
(D) As fezes de alguns animais em extinção constituem importante material de pesquisa.

Leia o texto e responda à questão.
VOCÊ SABIA? A HISTÓRIA DA DENGUE NO BRASIL E NO MUNDO Desde o final do século 18, já eram registradas epidemias com descrição seme-lhante à da dengue na América do Norte e na Ásia. No entanto, o nome, que quer di-zer, "câimbra súbita causada por espíritos maus", só foi utilizado pela primeira vez em 1827 durante um surto da doença no Caribe.
Acredita-se que o mosquito
remontam a 1846. Devido às fortes dores musculares e nas articulações, por aqui a doença recebeu o nome popular de "febre quebra-ossos".
Durante muito tempo, o combate aos focos do mosquito no Brasil esteve relacionado à luta contra a febre amarela que, diferentemente da dengue, possui vacina eficaz. Hoje, enquanto esta se restringe a alguns Estados, em áreas de mata, a dengue se faz presente em quase todo o território nacional, sendo que aproximadamente 50% dos casos notificados localizam-se na região sudeste.
No mundo, a doença acomete mais de cem países em todos os continentes, exceto a Europa. Aedes aegypti, que também é vetor do vírus da febre amarela urbana, tenha chegado ao Brasil no período colonial. Os primeiros casos Fonte: A HISTÓRIA da dengue no Brasil e... Nova Escola, São Paulo, n. 216, out. 2008. Você sabia?. Fragmento. 6. As seguintes indicações presentes no texto,"18","1827"e"1846", apresentam
(A) as épocas em que a dengue apareceu.
(B) o número de pessoas com dengue.
(C) a quantidade de vezes em que a dengue surgiu.
(D) os lugares em que a dengue surgiu.

Leia o texto e responda à questão.

O CRAVO E A ROSA
Zé do Cravo se chamava Zé da Silva até que arranjou um cravo no pé, que doía o bastante para fazer man-car. Foi aí que ganhou o apelido. E gostou. Comprou um paletó de segunda mão e passou a usar um cravo na lapela. Pois bem. Ele se apaixonou pela Rosa assim que soube seu nome. De cara, a pediu em casamento.
Casaram? Que nada! Namoram e brigam. Brigam e namoram. Há anos. Põe anos nisto. Há décadas! A última briga foi debaixo de uma sacada. O Cravo saiu ferido e a Rosa despedaçada. O Cravo ficou doente. A Rosa foi visitar. O Cravo teve um desmaio e a Rosa pôs-se a chorar. O GATO MUDO Naquele dia, 19 de janeiro de 1981, às 6:15 da tarde, Zé do Cravo subia o morro quando parou para conver-sar com Dona Xica, que carregava no colo o seu gato mudo.
O assunto foi: medo de ladrão, falta de dinheiro, o preço do salame e o tanto que o gato gostava de salame. Conversaram mais ou menos meia hora
Zé do Cravo se despediu e seguiu para sua casa. Lá, encontrou a janela aberta, a geladeira vazia e um bilhete em código. Ficou tão furioso que começou a gaguejar. Só que em vez de gaguejar no princípio, como é corrente, gaguejava no final:
- Eu mato-to-to esse ladrão de sala-me-me! - gritava com um pedaço de pau na mão. Neste instante apareceu na janela o gato mudo da Dona Xica. e meia. NA DELEGACIA Ainda transtornado pela raiva, Zé do Cravo depôs na delegacia:
- Atirei o pau no gato-to-to, mas o gato-to-to não morreu-reu-reu... E o resto vocês já sabem. Fonte: LAGO, Angela. Uni duni e té.Belo Horizonte: Compor, 1996. •
14. O texto é engraçado, pois a autora usa personagens e trechos
(A) de cantigas de roda.
(B) de desenhos animados.
(C) de filmes do cinema.
(D) de novelas da TV.

Leia o texto e responda à questão.
BOLHAS DE SABÃO
A beleza, os formatos e as cores das bolhas de sabão encantam muita gente. Uma caracte-rística superbonita, que encanta todo mundo, são as cores que se distribuem na película de sabão. Se você fizer bolhas perto da luz, verá um verdadeiro arco-íris!
O primeiro passo é conseguir pedaços de arame, se possível, encapados. Depois, prepare uma solução de água e sabão. E muita, muita criatividade. Deixe a imaginação correr, crie bolhas maiores, menores, das mais variadas formas... Fonte: BOLHAS de sabão. Ciência Hoje das Crianças, Rio de Janeiro, ano 12, n. 88, p. 9-10, jan./fev. 1999. 15. No texto percebemos que o autor se refere diretamente ao leitor em
(A) "Se você fizer bolhas perto da luz verá um verdadeiro arco-íris!".
(B) "Uma característica super bonita, que encanta todo mundo".
(C) "As cores das bolhas de sabão encantam muita gente".
(D) "O primeiro passo é conseguir pedaços de arame".

Leia o texto e responda à questão.
O MÁGICO ERRADO Arquibaldo era um mágico. Exatamente. Um homem capaz de realizar maravilhas. Ou de maravilhar outras pessoas, se preferir. Mas havia um probleminha. E probleminha é modo de dizer, porque ele achava um proble-mão. Arquibaldo era um mágico diferente. Um mágico às avessas, sei lá como dizer.
Esse era o problema de Arquibaldo. Ele não sabia. Não conseguia, por mais que se concentrasse. Ele tirava bichos da cartola e do lenço. Era capaz de passar o dia inteirinho tirando bichos. Mas, se falasse: "Vou tirar..." Pronto! Tirava tudo que era bicho, menos o bicho anunciado. Por isso, andava tristonho da vida.
Arquibaldo recordava-se dos espetáculos no circo. Embora preferisse nem lembrar. O apresentador apresentava com ar solene e voz emocionada.
- E agora, com vocês, Ar-qui-bal-do, o maior mágico do mundo! Fonte: GALDINO, Luiz. O mágico errado. São Paulo: FTD, 1996. Adaptado. Observe:
- E agora, com vocês, Ar-qui-bal-do, o maior mágico do mundo! 16. A palavra grifada foi dividida em sílabas para
(A) Imitar o modo como o apresentador fala em circo.
(B) Explicar direito como se pronuncia o nome Arquibaldo.
(C) Criar uma dúvida sobre os poderes do mágico.
(D) Indicar que a mágica será muito perigosa

Leia o texto para responder à questão.
O FIO DA MEADA
Acabou percebendo que o tal fio só era perdido quando, no meio de uma história ou conversa, alguém vinha com qualquer pergunta ou assunto diferente. Era o bastante: - Viu? Agora perdi o fio da meada... reclamava o contador do caso. Uma noite, olhos bem abertos, resolveu interromper a mãe, que contava uma 5 história para ele dormir. Não demorou muito e ela exclamou:
- Droga! Perdi o fio da meada. Fonte: GAMA, Rinaldo. Folhinha, FolhadeS. Paulo, 6 nov. 1983. 18. A expressão "perdi o fio da meada" (£.6) significa que a mãe
(A) contou uma mentira.
(B) desistiu do que ia falar. í
(C) esqueceu o que ia dizer.
(D) quis enganar o menino.

Leia o texto e responda à questão.
O MENINO DE BRODÓSQUI
Desde pequeno Cândido Portinari, o Candinho, gostava de desenhar. Nasceu em Brodósqui, uma pequena cidade do interior de São Paulo. Todos apreciavam muito seus desenhos: seus professores, seus colegas e até o padre da cidade. Ainda não tinha 10 anos quando ajudou a pintar as estrelinhas do teto da igreja.
Com 15 anos, pegou o trem e viajou para o Rio de Janeiro, para apren-der mais sobre pintura e desenho. Aos 26 anos, ganhou o Prêmio de Viagem da Exposição Geral de Belas Artes e foi para a França. Durante o tempo que passou lá, não parou de pensar no Brasil, na sua cidade e nas histórias de sua infância. Quando voltou, pintou uma porção de quadros, que mostram os trabalhadores e os jogos infantis.
Portinari pintou tanto, que as tintas lhe fizeram mal, envenenando-o. Ele morreu e deixou mais de 4 000 obras, entre desenhos, gravuras, pinturas e murais, no Brasil e no exterior. Fonte: BRASIL Ministério da Cultura; SESC. Trabalho e jogo. Brasília, DF, [2005?] Com cortes. 19. O trecho "Durante o tempo que passou lá, não parou de pensar no Brasil, na sua cidade e nas histórias de sua infância."significa que, quando estava na França, Portinari pensava no Brasil
(A) de vez em quando.
(B) muitas vezes.
(C) o tempo todo.
(D) poucas vezes.

Leia o texto e responda à questão.
A ÁRVORE DO DINHEIRO
Um dia de manhã, vendo-se apertado com a falta de dinheiro, Pedro Malasartes arranjou, com uma velha, um bocado de cera e algumas moedas de vintém, e caminhou por uma estrada afora. Chegando ao pé de uma árvore, parou e pôs-se a pregar os vinténs à folhagem, com a cera que levava.
Não demorou muito a aparecer na estrada um boiadeiro; e como o sol, já então levantado, fosse derretendo a cera e fazendo cair as moedas, Malasartes apanhava-as avidamente. O boiadeiro, curioso, perguntou-lhe o que fazia, e o espertalhão explicou que as frutas daquela árvore eram moedas legítimas, e que ele as estava colhendo.
O homem mostrou desejos de ficar com a árvore encantada e, engambelado por Malasartes, acabou trocando-a pelos boizinhos. Depois Malasartes pôs-se ao fresco, levando os bichos, e o boiadeiro ficou a arrecadar os vinténs que tombavam. Os vinténs acabaram-se logo, e o triste compreendeu que havia sido enganado. Fonte: AMARAL, Amadeu. A árvore do dinheiro. In: Ciência Hoje das Crianças, Rio de Janeiro, ano 6, n. 34, dez.1993. No texto, o personagem Pedro Malasartes é caracterizado como aquele que é o
A. curioso.
B. intrometido.
C. astuto. * D. indiscreto.

Leia o texto e responda às questões de números 21 e 22.
PAI E MÃE DIVIDEM RESPONSABILIDADES COM GUARDA COMPARTILHADA
Pai para um lado, mãe para o outro, e o filho, como fica? Em geral, quando os pais se separam, a criança fica com a mãe e só vê o pai de 15 em 15 dias. Mas não precisa ser assim.
Uma lei, que passou a valer recentemente, mostra uma outra forma de lidar com filhos de pais separados que alguns ex-casais já usam: a responsabilidade sobre o filho não tem que ser só da mãe.
O nome é complicado, "guarda compartilhada", mas é fácil de entender: é que o pai também pode estar mais pertinho do dia a dia do filho, em vez de só levá-lo para passear e brincar no fim de semana.
Os irmãos Vinícius Mendonça Costa, 9, e Otávio, 6, passam parte da semana na casa da mãe, Ana Tereza Toni, e a outra parte, na casa do pai, Gilberto Costa. Quando é dia de estar com a mãe, surpresa! Quem vai buscar as crianças na escola é o pai, e vice-versa. Assim, diz Ana, "nos vemos todos os dias".
Vinícius gosta do esquema:" É bom ter duas casas, a gente tem tudo em dobro e mais amigos diferentes". E se fosse para ver o pai só às vezes? "Eu iria ficar com saudade, querer saber como ele está. E ele também."
Mas Otávio prefere a casa da mãe. "Ele pergunta sempre se é dia de ir à casa dela", entrega o irmão.
Os pais de Amanda Marciano Rodrigues Paulino, 10, também são separados, mas ela não fica mudando de casa. Ela mora com a mãe em Goiânia (GO) e o pai dela vive em São Paulo.
Mas, graças ao "kit" MSN, Skype e telefone, eles se falam todos os dias. "Meu pai não pode vir para cá direto, mas, assim, me ajuda nas lições, tira as minhas dúvidas. E divido as coisas da minha vida com os dois, porque eu não amo só um deles", conta. Fonte: LAGO, Paula. Pai e mãe dividem... Folha deS. Paulo, São Paulo, 9 ago. 2008. Folhinha. Fragmento. 21. No trecho "Quando é dia de estar com a mãe, surpresa! Quem vai buscar as crianças na escola é o pai, e
(A) a mãe busca as crianças todos os dias na escola.
(B) no dia de estar com o pai, a mãe busca as crianças na escola.
(C) no dia de estar com o pai, o pai busca as crianças na escola.
(D) o pai busca as crianças todos os dias na escola.
22. De acordo com o trecho "graças ao 'kit' MSN, Skype e telefone, eles se falam todos os dias", ficamos sabendo que pai e filha se falam
(A) pessoalmente e por computador todos os dias.
(B) pessoalmente e por computador de vez em quando.
(C) por computador de vez em quando.
(D) por computador todos os dias. vice-versa", a expressão destacada significa que

Leia o texto e responda à questão.
A PORTA
Eu sou feita de madeira. Madeira, matéria morta. Mas não há coisa no mundo Mais viva do que uma porta.
Eu abro devagarinho pra passar o menininho. Eu abro bem com cuidado Pra passar o namorado. Eu abro bem prazenteira Pra passar a cozinheira. Eu abro de sopetão Pra passar o capitão.
Eu fecho a frente da casa, Fecho a frente do quartel. Fecho tudo no mundo, Só fico aberta no céu! Fonte:TOQUINHO; MORAES, Vinícius de. A porta. Disponível em: .
Acesso em: 25 jan. 2009. 23. Apenas o último verso do poema termina com um ponto de exclamação. Isso acontece
(A) porque no último verso sempre se usa ponto de exclamação.
(B) para enfatizar a idéia de que as portas do céu estão abertas.
(C) porque está sendo dada uma ordem para que se abra uma porta.
(D) para demonstrar a tristeza da porta quando tem de ficar aberta.

Leia o texto e responda à questão.
BARQUINHA CARREGADINHA
O alfabeto é o principal elemento dessa brincadeira, difundida em todo o país. Era muito popular e de uso generalizado tanto entre crianças como entre rapazes e moças.
Os participantes dispõem-se à vontade e um deles inicia a brincadeira citando uma palavra que comece pela letra A, que constitui o primeiro arremesso.
- Lá vai a barquinha carregadinha de... anéis!
Assim dizendo, joga para outro a barquinha, que pode ser qualquer objeto: uma almofada, um papel amassado, uma bola etc. Quem a recebe responde imediatamente, atirando-a na direção de outra pessoa, citando agora uma palavra que comece por B:
- Lá vai a barquinha carregadinha de... batatas!
Assim, sucessivamente, a barquinha vai sendo arremessada, sempre "carregadinha" de uma palavra que comece pela letra imediata, na ordem alfabética.
Quem erra paga prenda, e a cada erro o brinquedo recomeça. Fonte: RODRIGUES, Ana Augusta. Barquinha Carregadinha. In:_______ . Rodas, brincadeiras e costumes. Brasília, DF: Plurarte, 1984. 24.Para se brincar de "Barquinha carregadinha" é necessário
(A) uma batata para ser escondida.
(B) um anel para passar de mão em mão.
(C) um barco de papel para carregar os objetos.
(D) um objeto qualquer para ser arremessado pelos jogadores.

BOAS SITUAÇÕES DE APRENDIZAGEM


TABELA DOS NÍVEIS DE ESCRITA